SÉRIE: A Nova Aliança: Espírito E Vida - PARTE 7




O VERDADEIRO EVANGELHO É A REVELAÇÃO DE JESUS CRISTO – OS FALSOS IRMÃOS

- Leiamos, (Gálatas 1:6-12) “Admira-me que estejais passando tão depressa daquele que vos chamou na graça de Cristo para outro evangelho, o qual não é outro, senão que há alguns que vos perturbam e querem perverter o evangelho de Cristo. 

“Mas, ainda que nós ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que que vos temos pregado, seja anátema (amaldiçoado, excomungado, reprovado). Assim, como já dissemos, e agora repito, se alguém vos prega evangelho que vá além daquele que recebestes,  seja anátema”. 

“Porventura, procuro eu, agora, o favor dos homens ou o de Deus? Ou procuro agradar a homens? Se agradasse ainda a homens, não seria servo de Cristo. Faço-vos, porém, saber, irmãos, que O EVANGELHO POR MIM ANUNCIADO NÃO É SEGUNDO O HOMEM, porque eu não o recebi, nem o aprendi de homem algum, MAS MEDIANTE REVELAÇÃO DE JESUS CRISTO”.


- Veja só. Paulo não pregava um evangelho de “mandamentos de homens”, ou seja, um evangelho baseado em costumes, ordenanças, rituais, leis e proibições legalistas.

- Segundo Paulo, este “outro evangelho”, é um evangelho pervertido, evangelho adulterado, enfim, um evangelho de homens.

- Como acabamos de ler, Paulo pregava um Evangelho baseado, somente, na revelação de Jesus Cristo! Portanto, precisamos deixar de lado o legalismo religioso e “crescer na graça e no conhecimento de Jesus Cristo.

- É importante entender que o ministério de Paulo completou a revelação divina! Seu evangelho (o quinto evangelho) constitui o âmago da revelação de Deus para a Nova Aliança!

- Ora, o ponto central desse evangelho é que o Filho de Deus, o Seu Ungido, entrou em nosso espírito como nossa vida hoje e, nossa glória no futuro, para que sejamos membros do Seu Corpo. E, esse corpo é o verdadeiro Israel de Deus!

- Na verdade, Paulo não estava preocupado em agradar a homens. Ele não era político na sua maneira de expor as verdades da graça de Deus.

- Pelo contrário. Vemos, aqui em Gálatas, um Paulo fiel, honesto, franco e até mesmo muito intrépido. 

- Em (Gálatas 2:1-2) lemos: “Catorze anos depois, subi outra vez a Jerusalém com Barnabé, levando também a Tito. SUBI EM OBEDIÊNCIA A UMA REVELAÇÃO”.

- É interessante observar que não só seu evangelho, mas também sua ida a Jerusalém foi conforme uma revelação do Senhor.

- Isso indica que sua pregação do evangelho não era de acordo com ensinamento de homens, e, sim segundo revelação direta do Senhor.

- Muito bem. A visita de Paulo a Jerusalém refere-se à época de Atos 15. Os judaizantes tinham causado muitos problemas dizendo aos cristãos gentios que eles tinham de circuncidar-se para ser salvos. 

- Isto é.  Eles faziam da circuncisão uma condição da salvação eterna de Deus. Essa questão era extremamente séria. Então, segundo uma revelação, Paulo subiu a Jerusalém para lidar com a fonte do problema.

- Outra coisa Em (Gálatas 2:2) Paulo também diz: “E lhes expus o evangelho que prego entre os gentios, mas em particular aos que pareciam de maior influência, para, de algum modo, não correr ou ter corrido em vão”
- Ou seja, ele foi a Jerusalém, simplesmente contatar os líderes, os apóstolos e presbíteros.

- No (vers. 3) Paulo prossegue dizendo:  “Contudo, nem mesmo Tito, que estava comigo, sendo grego, foi constrangido a circuncidar-se”. 

- Isso indica que Paulo, não estava preocupado com a observância da lei, pois ele deliberadamente não quis que Tito fosse circuncidado.

- Pois, já que em Cristo a circuncisão acabou, circuncidar um cristão seria o mesmo que obscurecer a verdade. Por isso que Paulo não constrangeu Tito a circuncidar-se. 

- (vers. 4- 5) “E isto por causa dos falsos irmãos que se entremeteram com o fim de espreitar a nossa liberdade que temos em Cristo Jesus e reduzir-nos à escravidão; aos quais nem ainda por uma hora nos submetemos, para que a verdade do evangelho permanecesse entre vós”

- Por exemplo, em (Gálatas 2:4) ele chama de FALSOS IRMÃOS  “aqueles que se entremeteram com fim de espreitar a nossa liberdade em Cristo Jesus”.

- De fato, os “FALSOS IRMÃOS” eram os judaizantes que pervertiam o evangelho de Cristo introduzindo as observâncias da lei na igreja.

- Os falsos irmãos a quem Paulo recusou sujeitar-se, espalhavam o conceito de que os cristãos tinham de circuncidar-se para ser salvos. Contudo Paulo levantou-se contra isso e “não se submeteu a eles nem mesmo por uma hora”.

- Conclusão: (vers.6) “E, quanto àqueles que pareciam ser de maior influência (quais tenham sido, outrora, não me interessa; Deus não aceita a aparência do homem), esses, digo, que me pareciam ser alguma coisa nada me acrescentaram;”
- Conclusão: Em (Gálatas 4:20) Paulo disse que estava “perplexo” a respeito dos gálatas. Também em (Gálatas 3:1) ele chamou os gálatas de “insensatos” (tolos, loucos).

- Na verdade, os gálatas certamente foram insensatos ao se voltar de Cristo para a Lei. Eles seguiram os judaizantes com as práticas da lei.

- Contudo, como vimos, o evangelho que Paulo pregava era “pura revelação de Jesus Cristo”, sem qualquer mistura de costumes ou rituais religiosos.


- Por último, é importante frisar que, Paulo chamou os Judaizantes de “FALSOS IRMÃOS” não no que diz respeito a experiência deles de conversão a Jesus, pois a experiência deles era real. Na verdade, eles eram chamados de “FALSOS” no que se refere à doutrina errada deles.



Autor:  PR. JULIO LIMA NOGUEIRA
- Fundador Presidente da Missão Apostólica e Profético do Farol em Coconut Creek, Flórida (2001)
- Cooperador do Evangelho do Reino
<< UM SINAL DE ALERTA PARA O POVO DE DEUS >>
26 de fevereiro de 2014


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