A NOVA ALIANÇA TEM SUPERIORES PROMESSAS – POR QUÊ RAZÃO A VELHA ALIANÇA TEVE DEFEITOS ?
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(Tiago 2:10-13) “Pois qualquer que guarda toda a lei, mas tropeça em um só ponto, se
torna culpado de todos. Porquanto, aquele que disse: Não adulterarás também
ordenou: Não matarás. Ora, se não adulteras, porém matas, vens a ser
transgressor da lei. Falai de tal maneira e de tal maneira procedei como aqueles que hão de ser julgados pela lei da liberdade. Porque o juízo é sem misericórdia para com aquele que não usou de misericórdia. A misericórdia triunfa sobre o juízo”
- Muito bem. No Antigo Testamento, Deus fez uma aliança com seu povo Israel. E, esta aliança chamava-se “A LEI DE DEUS”.
- Então, naquela época, quem violava um só mandamento da lei, se tornava culpado de todos os outros mandamentos. Isso era realmente muito duro de se cumprir. Aliás, era impossível!
- Todavia, hoje, na Nova Aliança, Cristo veio trazer uma Superior Aliança – A Aliança da Graça de Deus, ou seja, a Aliança do Espírito e Vida - instituída com base em superiores promessas.
- Para confirmar isso, leiamos (Hebreus 8:6-13): “Agora, com efeito, obteve Jesus ministério tanto mais excelente, quanto é ele também Mediador de superior aliança instituída com base em superiores promessas.
“Porque, se aquela primeira aliança tivesse sido sem defeito, de maneira alguma estaria sendo buscado lugar para uma segunda. E, de fato, repreendendo-os, diz:
“Eis aí vem dias, diz o Senhor, e firmarei nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá, não segundo a aliança que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os conduzir até fora da terra do Egito; pois eles não continuaram na minha aliança, e eu não atentei para eles, diz o Senhor.”
“Porque esta é a aliança que firmarei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o Senhor: na sua mente lhes imprimirei as minhas leis, também sobre o seu coração as inscreverei; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo. E não ensinará jamais cada um ao seu próximo, nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece ao Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor deles até ao maior. Pois, para com as suas iniquidades, usarei de misericórdia e dos seus pecados, jamais me lembrarei. Quando ele diz Nova, aquilo que se torna antiquado e envelhecido está prestes a desaparecer”.
- Veja bem, conforme acabamos de ler, a Primeira Aliança tinha defeitos. Por esta razão, Deus teve de fazer então uma Segunda Aliança.
- Então, esta Nova Aliança, é baseada “no coração”, no “espírito” da pessoa. Portanto, ela não depende de rituais e cumprimento de ordenanças.
- (Hebreus 10:1 - 4) “Ora, visto que a lei tem sombra dos bens vindouros, não a imagem real das coisas, nunca jamais pode tornar perfeitos os ofertantes, com os mesmos sacrifícios que, ano após ano, perpetuamente, eles oferecem. Doutra sorte, não teriam cessado de ser oferecidos, porquanto os que prestam culto, tendo sido purificados uma vez por todas, não mais teriam consciência de pecados? Entretanto, nesses sacrifícios faz-se recordação de pecados todos os anos, porque é impossível que o sangue de touros e de bodes remova pecados”.
- Na verdade, a Antiga Aliança era apenas sombra do que ainda haveria de vir no futuro. Isto é. Não era a imagem real das coisas.
- Esta Antiga Aliança ou Antigo Pacto, também não tornava perfeito os ofertantes pois, os pecados deles não eram “removidos”, mas apenas “cobertos”. Pois, uma vez por ano, o sacerdote tinha de oferecer, novamente, sacrifícios pelos mesmos pecados.
- Uma pergunta importante: Por quê razão a Primeira Aliança teve defeitos ?
- Resposta: Porque dependia do homem obedecer; dependia dos seus esforços de fazer sacrifícios, rituais e cumprir ordenanças para que ele pudesse cumprir a lei.
- Outra coisa. Em (2 Coríntios 3:2-11) lemos o seguinte:
- “Vós sois a nossa carta, escrita em nosso coração, conhecida e lida por todos os homens, estando já manifestos como carta de Cristo, produzida pelo nosso ministério, escrita não com tinta, mas pelo Espírito do Deus vivente, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne, isto é, nos nossos corações. E é por intermédio de Cristo que temos tal confiança em Deus; não que, por nós mesmos, sejamos capazes de pensar alguma coisa, como se partisse de nós; pelo contrário, a nossa suficiência vem de Deus, o qual nos habilitou para sermos ministros de uma Nova Aliança, não da letra (da Lei) , mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica.
“E, se o ministério da morte,(da Lei) gravado com letras em pedras, se revestiu de glória, a ponto de os filhos de Israel não poderem fitar a face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, ainda que desvanecente, como não será de maior glória o ministério do Espírito! Porque se o ministério da condenação (da Lei) foi glória, em muito maior proporção será glorioso o ministério da justiça (da Graça). Porquanto, na verdade, o que, outrora, foi glorificado, neste respeito, já não resplandece (a Lei), diante da atual sobreexcelente glória (da Graça). Porque se o que desvanecia teve sua glória, muito mais glória tem o que é permanente”.
- Como podemos perceber, a Antiga Aliança foi chamada de “ministério de morte” e “ministério da condenação”.
- Portanto, aquilo que antes era passageiro, agora é permanente, ou seja, o “ministério do Espírito”, o “ministério da justiça”.
- Continuando, leiamos (vers.12-18): “Tendo, pois, tal esperança, servimo-nos de muito ousadia no falar. E não somos como Moisés, que punha véu sobre a face, para que os filhos de Israel não atentassem na terminação do que desvanecia, (ou seja, não pudessem ver que o brilho estava desaparecendo).
“Mas os sentidos deles se embotaram (ou seja, a mente deles estava fechada). Pois até ao dia de hoje, quando fazem a leitura da antiga aliança, o mesmo véu permanece, não lhes sendo revelado que, em Cristo é removido. Mas até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração deles.”
“Quando, porém, algum deles se converte ao Senhor, o véu lhe é retirado. Ora, o Senhor é o Espírito; e, onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade. E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito”.
- Importante: O MINISTÉRIO DA NOVA ALIANÇA É UM MINISTÉRIO DE LIBERDADE NO ESPÍRITO SANTO!
- Então, na Nova Aliança somos transformados pela glória do Senhor, e não transformados pelo ministério da Lei.
- Ou seja. A nossa transformação não depende dos nossos próprios esforços; não depende do cumprimento de rituais, de ordenanças e nem tampouco do cumprimento de mandamentos.
- Conclusão: Na Nova Aliança, ou seja, na Aliança do Espírito e Vida, a nossa transformação depende exclusivamente do resplendor da glória do Cristo Vivo, isto é, da manifestação viva, real e poderosa do Espírito Santo no nosso espírito, efetuando, assim, todas as mudanças necessárias.
- Pois, nesta Aliança, o próprio Jesus é quem INTERCEDE por nós. Ele é o nosso fiador.
- Então, para confirmar isso, leiamos (Hebreus 7:22-25):
“...por isso mesmo, Jesus se tem tornado fiador de superior aliança”. Ora, aqueles são feitos sacerdotes em maior número, porque são impedidos pela morte de continuar; este, (Jesus) no entanto, porque continua para sempre, tem o seu sacerdócio imutável. Por isso, também pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para INTERCEDER POR ELES”.
Autor: PR. JULIO LIMA NOGUEIRA
- Fundador Presidente da Missão Apostólica e Profético do Farol em Coconut Creek, Flórida (2001)
- Cooperador do Evangelho do Reino
<< UM SINAL DE ALERTA PARA O POVO DE DEUS >>
28 de março de 2014
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